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Estudo revela que cocaína ultrapassa álcool em casos de mortes violentas no Brasil

Levantamento da USP mostra que metade das vítimas usava drogas psicoativas, com destaque para a cocaína

Estudo revela que cocaína ultrapassa álcool em casos de mortes violentas no Brasil

Metade das mortes violentas no Brasil é de pessoas que usavam drogas psicoativas. Pela primeira vez, a cocaína (26,7%) apareceu à frente do álcool (26,2%). Os dados são de um estudo da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, feito em parceria com pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP.

"A cocaína, por ser um estimulante do sistema nervoso central, pode causar efeitos de euforia e autoconfiança, que acabam colocando a pessoa em situações de maior periculosidade. Além disso, existe a violência sistêmica, mais relacionada ao tráfico de drogas, e o usuário normalmente é a principal vítima desse sistema", explica o toxicologista Henrique Bombana, responsável pelo estudo.

As principais causas das mortes violentas analisadas foram: homicídios (2.430), acidentes de trânsito (524) e suicídios (330).

Foram mais de quatro mil amostras de sangue de pessoas que morreram de forma violenta em várias regiões do país. É a primeira vez que o levantamento inclui material coletado fora da cidade de São Paulo.

A pedido do Ministério da Justiça, as análises foram feitas por profissionais da Faculdade de Medicina da USP com amostras vindas de Belém, Vitória, Recife e Curitiba. O estudo deve subsidiar a criação de novas políticas públicas pelo Governo Federal.

Lúcio Mauro Alves, que consumiu álcool e crack por 30 anos, testemunhou dezenas de mortes violentas. "Você fica com aquilo na cabeça: poderia ter sido você. Só que a dependência é tão forte, que daqui a pouco você muda de local, sai dali, não fica ali", revela. "Você tá tão comprometido com o uso, que não tem mais poder de decisão."

Hoje, Lúcio transformou o vício em causa. Ele é dono de um centro de reabilitação para dependentes químicos em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. É nessa clínica que o homem do início da reportagem tenta um recomeço.

"Estou decidido a dar um basta nisso, são 18 anos. Eu aceitei que é uma melhora de vida pra mim, é o melhor pra mim, e não quero mais estar envolvido com esse mundo de drogas, porque eu já perdi muito tempo."

SBTNews

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